Você já parou para pensar sobre tudo o que está envolvido no comportamento de se alimentar?
“Comemos para não ficar com fome”, você pode me responder. É verdade, comer é necessário para a nossa sobrevivência. Mas, nem sempre comemos apenas quando estamos com fome, não é mesmo? A história de como nós passamos a nos relacionar com a comida inclui fatores que vão além da fome fisiológica. É mais complexo que isso.
Vamos a alguns pontos: o primeiro é que o ser humano, por um fator evolutivo, já nasce sensível a aprender uma série de comportamentos, que continuamos aprendendo e modificando ao longo da vida. Alimentar-se é um deles. Mas, comer também é um ato social. Tem a ver com o ambiente, as pessoas, as lembranças que aquela comida traz, por exemplo.
De maneira geral, o comportamento pode ser definido como a relação entre a nossa interação com o ambiente. Isso quer dizer que o comportamento gera consequências que podemos manter, ou, não, dependendo de como essas consequências afetam.
Comportamento alimentar é um conjunto de ações relacionadas ao alimento que envolve desde a escolha dele até sua ingestão, e tudo com o que a ela se relaciona. Se olharmos para a nossa história enquanto indivíduos, podemos identificar quando conhecemos certos alimentos, onde e com quem estávamos, o que nos disseram sobre aquilo, dentre outros fatores.
O papel da cultura no nosso comportamento não fica de fora. A cultura envolve o que aprendemos com a sociedade em que vivemos, com aquilo que ouvimos desde pequenos e fomos incentivados a fazer, o que lemos, o que assistimos na TV, e, finalmente, o que comemos, o que supostamente podemos ou não comer e quando comer.
No Clude, oferecemos consultas psicológicas que podem te ajudar a identificar padrões alimentares prejudiciais e auxiliar no estabelecimento de uma relação saudável com a comida.
Bianca Andreaze Grancieri | Psicóloga – CRP 06/163324