O TEA é um transtorno no qual, hoje em dia, já se reuniu uma série de novas informações a respeito. Vamos entender quais são?
Quando falamos de sua classificação no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, antes era comum separar entre si os chamados transtorno desintegrativo da Infância, o autismo, a síndrome de Asperger e o transtorno global do desenvolvimento sem outra especificação. Hoje, todos estão englobados em um único termo: transtorno do espectro autista ou TEA.
O que é o TEA?
O TEA é um transtorno que afeta três dimensões do desenvolvimento humano: a interação social, a comunicação e o comportamento. Portanto, os sintomas que vão se expressar no TEA estão necessariamente dentro dessas dimensões, mas é importante lembrar que aparecem de maneira única em cada pessoa.
Alguns estudos dizem que a prevalência do TEA seja de 1% em toda a população brasileira, então, existem mil pessoas com transtorno do espectro autista a cada 100 mil habitantes no país.
Também não se sabe o que exatamente causa o espectro autista, mas se sabe que o TEA está relacionado a fatores genéticos, ou seja, aquilo que é herdado dos nossos pais e também pode estar relacionado aos fatores ambientais, como algumas medicações ingeridas durante a gravidez ou infecções que aumentariam o risco de desenvolvimento do espectro autista durante a gestação. Mas, não existem evidências de formas específicas de se prevenir o TEA.
Classificação
É importante lembrar que o TEA pode ser classificado entre leve, moderado e grave, e isso não depende do número de sintomas, mas sim, do quanto existe de comprometimento na funcionalidade daquela pessoa. Então pode-se pensar que o grau leve se relaciona com uma maior aquisição da linguagem, por exemplo, e o grave com uma menor aquisição, o que leva a um maior comprometimento da funcionalidade da pessoa.
Diagnóstico
O diagnóstico é feito por uma equipe multiprofissional, ou seja, diferentes profissionais, entre eles, médico, psicólogo, psicopedagogo, fonoaudiólogos e fisioterapeutas. Após o diagnóstico de TEA é importante que o indivíduo possa ser acompanhado.
Além disso, o diagnóstico pode ser realizado a partir dos 8 meses de idade, desde que ela apresente alguns sinais ou sintomas como: pouco contato visual, não responde com frequência quando a chamam pelo nome, que vai brincar sozinha ou não aparenta ter interesse em compartilhar a brincadeira com o outro. Alguns comportamentos estereotipados como ficar se balançando para frente e para trás ou ficar rodando em volta de si mesmo também podem aparecer. A criança também pode ser muito sensível ao som, por exemplo.
Apesar do diagnóstico de TEA ser feito por uma equipe multiprofissional, quando se trata do profissional psicólogo, além da importante presença dele no momento de diagnóstico e acompanhamento terapêutico, é importante lembrar que esse profissional também pode orientar a família da criança ou adulto diagnosticados, colaborando na compreensão e nas dúvidas que surgirem referentes a esse diagnóstico.
No Clude, você pode agendar uma avaliação inicial voltada para o público adulto com possível diagnóstico de TEA, feita por uma psicóloga. Por ser inicial, dependendo dessa avaliação, você será encaminhado para um profissional neurologista, para uma análise completa.
Com isso, você poderá realizar psicoterapia online, com uma psicóloga especialista em intervenções voltadas para o TEA e deficiência intelectual do público adulto. Já as crianças de 4 a 12 anos podem fazer psicoterapia online com uma psicóloga infantil.